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ORIGEM DO BUGGY SELVAGEM

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Mensagem por Admin Dom Jul 22, 2012 11:32 pm

A Origem do Buggy
16/08/2007 19h50min



Origem do Bugue


A maioria dos turistas que chega a Natal para passar suas férias não deixa de fazer o mais famoso passeio do Estado: o passeio de bugue ou buggy pelas dunas de Genipabu.

Mas a maioria dos visitantes não conhece a origem desse veículo que surgiu em Natal em 1965, num protótipo desenvolvido pelo mecânico Marcos José Oliveira das Neves, que desde os 12 anos ficou fascinado pelo mecânica dos automóveis.
Naquela época, o turismo em Natal não existia. As dunas de Genipabu estavam lá no seu estado virgem, a espera de um desbravador.
E foi na sua oficina, na avenida Prudente de Morais, em Natal, que o mecânico Marcos construiu um veículo com tubos, numa espécie de gaiola. Aquele carro estranho para os olhos dos moradores de Natal, conduzido pelo mecânico Marcos, começou a descobrir que podia vencer as montanhas de areia de Genipabu.
Assim surgiu o bugue Selvagem, que a partir de 1973 começou a ser produzido sobre chassi de outros veículos.
A partir de 1976, a empresa Selvagem conseguiu junto a Volkswagem o fornecimento de motores para montar em chassi próprio o seu buggy Selvagem, uma marca de respeito no mercado desses veículos.
A Selvagem é a primeira montadora de veículos do Nordeste que tem autorização oficial da Volks para utilizar seus motores 1.600 cm3.
A gerente administrativa e financeira da empresa, Maria Margarida Costa dos Santos, conta que a capacidade de produção da Selvagem é de 40 veículos por mês, mas na atualidade produz uma média de cinco, mais sob-encomenda.
O auge da Selvagem em termos de produção foi na época do plano Cruzado, em 1986, quando chegou a produzir cerca de 600 bugues e tinha 130 funcionários. Hoje, atendendo mais sob-encomenda, a equipe de Marcos tem 18 empregados.
Os bugues Selvagem foram os propulsores do crescimento do turismo no Rio Grande do Norte. A maioria dos turistas que chega a Cidade do Sol faz o passeio de bugue, que saiu dos limites das dunas de Genipabu e hoje se estende pelo litoral Norte e Sul.
Além do tradicional bugue para 4 passageiros, a Selvagem está iniciando a produção de um bugue maior, chamado de “O Astro Rei dos Buggys” para 5 pessoas, na versão bi-combustível, ou seja, gasolina e álcool.

EXPORTAÇÃO

Segundo Maria Margarida, além de atender o mercado interno, a Selvagem está exportando seu famoso bugue para Portugal e Espanha. “Nossos veículos podem ser utilizados na cidade, praia e campo”, diz ela.
O preço de um bugue Selvagem varia hoje de R$ 45 mil a R$ 48 mil, dependendo da opção do cliente pelo veículo com ou sem injeção eletrônica. O bugue com um ou dois carburadores é mais barato.
Dos 5 mil itens usados no Selvagem, a gerente administrativa informa que “cerca de 3 mil são feitos aqui mesmo”.
A venda do Selvagem para o mercado nacional está em baixa pelo preço, já que os maiores compradores, os bugueiros que trabalham no turismo de Natal, não têm condições de renovar a frota.
Para renovar a frota, os bugueiros vêm solicitando a isenção do ICMs e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que são cobrados, respectivamente, pelos governos Estadual e Federal.
Segundo a gerente administrativa da Selvagem, a isenção desses dois tributos poderia aumentar a produção, gerando mais empregos na empresa.
Os bugueiros também reivindicam a isenção do ICMS e o IPI assim como ocorre para os taxistas, que podem adquirir seu instrumento de trabalho sem o pagamento desses dois impostos. “Como as grandes indústrias automobilísticas do país podem contar como esse incentivo para vender seus automóveis e uma pequena montadora do Nordeste, como a Selvagem, não consegue o mesmo tratamento”, desabafa um bugueiro.
Rodam hoje em Natal cerca de 1.500 bugues, a maioria Selvagem. Só no setor turístico turismo estão cadastrados na Secretaria Estadual de Turismo (Setur)
O mercado interno
Tido como um veículo caro, o Selvagem poderia custar cerca de R$ 28 mil se o governo Estadual e Federal dessem algum incentivo, como dispensar, respectivamente, o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias ) e o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Hoje, os taxistas já compram seus veículos com a dispensa de pagamento desses dois impostos.


FONTE: http://www.natalonline.com/noticias/20/a_origem_do_buggy/
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